Quando tamanho não é documento?
Vamos voltar a esta questão do tamanho da embarcação. É sempre um tópico que gera muitas discussões, mas na verdade o tamanho da embarcação tem, obrigatoriamente, que ser adequado ao perfil de utilização do seu dono. É uma simples constatação do óbvio. Mas nem todos querem ver isso. A combinação dos fatores de utilidade é que vai determinar o uso de qualquer embarcação:
1- Para que vai servir o barco? Lazer, trabalho, esporte ou status
2- Quanto tenho disponível na minha renda para adquirir o barco? Quanto maior mais caro
3- Quanto tenho disponível na minha renda para manter o barco? Quanto maior mais manutenção
4- Quanto tenho disponível na minha renda para utilizar o barco? Aqui entra consumo de combustível, em barcos a motor, despesas com tripulação, em barcos grandes.
4- Onde vou guardar meu barco? Quanto maior mais complicado e mais caro. Nesta questão há considerações importantes já discutidas em outro tópico referentes à possibilidade de o barco ficar sempre na água.
5- No caso de optar por um veleiro, existem outras questões: Sou velejador? Gosto de velejar? Sei velejar? O meu veleiro permite que eu veleje só? Se não dá para velejar só, tenho condição de bancar uma tripulação adequada? Nesta última questão, muita gente boa se equivoca e depois acaba tendo muita dificuldade de velejar por ter um barco que demanda tripulação e na maioria das vezes conta com a família como tripulação, mas quase nunca os familiares estão dispostos a isso.
Minha recomendação é: Adquira o menor barco que atenda as suas necessidades.
Lembre-se do ditado: "Quanto menor o barco maior será o prazer que ele vai te dar."
No mais, Boa sorte!
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sábado, 16 de agosto de 2014
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Barcos na água, experiência própria.
Meu aprendizado sobre barcos na água é contínuo, há sempre algo a se aprender enquanto o barco está na água. Primeira consideração: É melhor deixar o barco no seco ou na água? A resposta a esta questão leva em conta uma série de fatores, tais como:
- O sistema de propulsão do barco permite ficar na água direto? Depende do barco, do sistema de propulsão se está no mar ou em água doce. O sistema de propulsão é um dos fatores mais importantes a se considerar para decidir sobre a forma de armazenamento. As embarcações com motor de popa só podem ficar direto na água se forem utilizadas com muita frequência, principalmente se estiverem no mar. O sistema de refrigeração dos motores de popa utilizam a própria água do mar para funcionar o que implica no acúmulo de sal e corrosão dos dutos se a água secar dentro do motor. Se a água for suja ou barrenta há necessidade de lavagem frequente para que não haja entupimento dos dutos de refrigeração do motor. Já os sistemas de propulsão com motor de centro-rabeta, não são indicados a permanecerem na água por mais de 7 dias pois o acúmulo de craca, limo e sujeira podem comprometer o funcionamento da rabeta, neste caso é melhor consultar cada fabricante. Já os sistemas de propulsão com motor de centro-eixo fixo, são mais adequados à permanência longa na água, normalmente são usados nas embarcações de maior porte que não podem ser guardadas em seco.
- O barco foi construído e preparado para ficar na água direto? O material do casco deve ser adequado à permanência na água, deve ser preparado para evitar osmose e infiltrações. Deve ter o fundo pintado com tinta antiencrustante adequada. O convés deve ser autodrenante para evitar alagamentos por chuva. Deve haver sistema autônomo de esgotamento de água no porão. Deve haver registros em bom estado em todos os flanges de captação de água abaixo da linha d'água.
- O local onde o barco vai ficar é abrigado? Essa é uma pergunta meio óbvia, mas fundamental, pois o abrigo em relação a ondas e principalmente ao vento se faz necessário para preservação da embarcação.
- O local permite um fundeio seguro? Nesse caso deve-se considerar tipo de fundo, variação de marés, passagem de outras embarcações etc..
Há uma infinidade de questões a serem levantadas, não pretendo esgotá-las neste artigo, mas sim chamar a atenção e auxiliar as pessoas a tomarem suas decisões no momento da aquisição de sua embarcação. Existem locais mais ou menos adequados à guarda de cada tipo de embarcação, portanto a necessidade de análise da maior quantidade de fatores envolvidos pode levar a uma decisão mais acertada quando o assunto é guarda de embarcação na água.
- O sistema de propulsão do barco permite ficar na água direto? Depende do barco, do sistema de propulsão se está no mar ou em água doce. O sistema de propulsão é um dos fatores mais importantes a se considerar para decidir sobre a forma de armazenamento. As embarcações com motor de popa só podem ficar direto na água se forem utilizadas com muita frequência, principalmente se estiverem no mar. O sistema de refrigeração dos motores de popa utilizam a própria água do mar para funcionar o que implica no acúmulo de sal e corrosão dos dutos se a água secar dentro do motor. Se a água for suja ou barrenta há necessidade de lavagem frequente para que não haja entupimento dos dutos de refrigeração do motor. Já os sistemas de propulsão com motor de centro-rabeta, não são indicados a permanecerem na água por mais de 7 dias pois o acúmulo de craca, limo e sujeira podem comprometer o funcionamento da rabeta, neste caso é melhor consultar cada fabricante. Já os sistemas de propulsão com motor de centro-eixo fixo, são mais adequados à permanência longa na água, normalmente são usados nas embarcações de maior porte que não podem ser guardadas em seco.
- O barco foi construído e preparado para ficar na água direto? O material do casco deve ser adequado à permanência na água, deve ser preparado para evitar osmose e infiltrações. Deve ter o fundo pintado com tinta antiencrustante adequada. O convés deve ser autodrenante para evitar alagamentos por chuva. Deve haver sistema autônomo de esgotamento de água no porão. Deve haver registros em bom estado em todos os flanges de captação de água abaixo da linha d'água.
- O local onde o barco vai ficar é abrigado? Essa é uma pergunta meio óbvia, mas fundamental, pois o abrigo em relação a ondas e principalmente ao vento se faz necessário para preservação da embarcação.
- O local permite um fundeio seguro? Nesse caso deve-se considerar tipo de fundo, variação de marés, passagem de outras embarcações etc..
Há uma infinidade de questões a serem levantadas, não pretendo esgotá-las neste artigo, mas sim chamar a atenção e auxiliar as pessoas a tomarem suas decisões no momento da aquisição de sua embarcação. Existem locais mais ou menos adequados à guarda de cada tipo de embarcação, portanto a necessidade de análise da maior quantidade de fatores envolvidos pode levar a uma decisão mais acertada quando o assunto é guarda de embarcação na água.
terça-feira, 15 de abril de 2014
O livro "Ventos Favoráveis" do Rommel Castro já está quase pronto.
O livro "Ventos Favoráveis" do Rommel Castro já está quase pronto. O Rommel Castro é um dos grandes incentivadores da disseminação da cultura náutica no Brasil. Está escrevendo um livro sobre conhecimentos náuticos que está em fase de conclusão. Eu tive o privilégio de fazer uma pequena contribuição sobre os caiaques à vela. Parabéns Rommel Castro por mais essa iniciativa em favor da cultura náutica no nosso país.
O Rommel também é o criador da página "Conhecimento Náutico" no Facebook. (https://www.facebook.com/ConhecimentoNautico?hc_location=timeline)
O Rommel também é o criador da página "Conhecimento Náutico" no Facebook. (https://www.facebook.com/ConhecimentoNautico?hc_location=timeline)
segunda-feira, 17 de março de 2014
Como trocar a GAXETA (Cordão) do eixo do barco.
Achei necessário publicar este artigo pois não encontrei muitas informações a respeito desta operação muito simples de ser realizada. O melhor artigo que eu encontrei foi no blog do Veleiro Refrega (http://veleirorefrega34.blogspot.com.br/2011/05/ajuste-na-gaxeta.html), de onde tirei a figura e a foto, mas não dá muitos detalhes da operação. Sendo assim resolvi fazer um passo a passo do processo. No meu caso fui trocar a Gaxeta (Cordão de Gaxeta Ensebado 1/8), do eixo de 1 1/2" da traineira Marola IV.
1- Não precisa tirar o barco da água ( se as peças estiverem em condições normais de uso ).
2- Não vai vazar uma enxurrada de água pelo eixo. Apenas vai aumentar o fluxo de gotejamento quando o porta gaxeta for aberto.
3- Solte as contra-porcas e depois afrouxe as porcas até serem retiradas liberando o porta-gaxeta. Remova a peça superior no sentido longitudinal do eixo abrindo o porta-gaxeta.
4- Retire os cordões velhos de dentro do porta-gaxeta. Aproveite e verifique o estado das peças quanto a corrosão e necessidade de limpeza.
5- O cordão novo vem inteiro e precisa ser cortado em anéis para ser colocado e funcionar como vedação. Não dá certo enrolar o cordão no eixo e enfiá-lo para dentro do porta-gaxeta, quando apertar vai vazar. A medida é feita enrolando-se o cordão no eixo e marcando o comprimento a ser cortado. Os cortes devem ser feitos em 45 graus de forma que possam ter as pontas sobrepostas. Dependendo do tamanho do eixo e do porta gaxeta serão necessários 3 ou 4 anéis. Os anéis serão colocados um a um com as emendas defasadas em 90 graus de um anel para o outro. Esse procedimento ajudará a vedar o fluxo de água.
6- Colocados os anéis de cordão no porta-gaxeta coloque a peça superior e aperte com a mão. Coloque as porcas e vá apertando até parar ou reduzir a quase nada o gotejamento pela gaxeta. Parado o fluxo de água desaperte as porcas até começar a pingar novamente. Verifique o intervalo dos pingos de acordo com o porte da sua embarcação, espessura do eixo, idade do equipamento e outras variantes. Uma dica é de uma gota para cada 30 segundos. No meu caso conseguimos um fluxo de uma gota a cada 16 segundos, achei bem razoável, pois vai levar mais de 30 horas para armar a bomba de porão.
7- Lembre-se que a gaxeta não pode ficar muito apertada de forma a gerar atrito entre a gaxeta e o eixo do barco, isso provocará desgaste prematuro do eixo. A água que pinga serve como lubrificante entre o eixo e as peças da gaxeta permitindo uma maior durabilidade do equipamento.
8- Se tiver dúvidas verifique se imediatamente após desengatar o eixo após algum tempo de deslocamento do barco não houve aquecimento no eixo próximo à gaxeta. Se estiver aquecendo é porque está apertado demais reveja os procedimentos.
1- Não precisa tirar o barco da água ( se as peças estiverem em condições normais de uso ).
2- Não vai vazar uma enxurrada de água pelo eixo. Apenas vai aumentar o fluxo de gotejamento quando o porta gaxeta for aberto.
3- Solte as contra-porcas e depois afrouxe as porcas até serem retiradas liberando o porta-gaxeta. Remova a peça superior no sentido longitudinal do eixo abrindo o porta-gaxeta.
4- Retire os cordões velhos de dentro do porta-gaxeta. Aproveite e verifique o estado das peças quanto a corrosão e necessidade de limpeza.
5- O cordão novo vem inteiro e precisa ser cortado em anéis para ser colocado e funcionar como vedação. Não dá certo enrolar o cordão no eixo e enfiá-lo para dentro do porta-gaxeta, quando apertar vai vazar. A medida é feita enrolando-se o cordão no eixo e marcando o comprimento a ser cortado. Os cortes devem ser feitos em 45 graus de forma que possam ter as pontas sobrepostas. Dependendo do tamanho do eixo e do porta gaxeta serão necessários 3 ou 4 anéis. Os anéis serão colocados um a um com as emendas defasadas em 90 graus de um anel para o outro. Esse procedimento ajudará a vedar o fluxo de água.
6- Colocados os anéis de cordão no porta-gaxeta coloque a peça superior e aperte com a mão. Coloque as porcas e vá apertando até parar ou reduzir a quase nada o gotejamento pela gaxeta. Parado o fluxo de água desaperte as porcas até começar a pingar novamente. Verifique o intervalo dos pingos de acordo com o porte da sua embarcação, espessura do eixo, idade do equipamento e outras variantes. Uma dica é de uma gota para cada 30 segundos. No meu caso conseguimos um fluxo de uma gota a cada 16 segundos, achei bem razoável, pois vai levar mais de 30 horas para armar a bomba de porão.
7- Lembre-se que a gaxeta não pode ficar muito apertada de forma a gerar atrito entre a gaxeta e o eixo do barco, isso provocará desgaste prematuro do eixo. A água que pinga serve como lubrificante entre o eixo e as peças da gaxeta permitindo uma maior durabilidade do equipamento.
8- Se tiver dúvidas verifique se imediatamente após desengatar o eixo após algum tempo de deslocamento do barco não houve aquecimento no eixo próximo à gaxeta. Se estiver aquecendo é porque está apertado demais reveja os procedimentos.
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Cartório Marítimo - RJ (Como Registrar a Transferência de Propriedade)
Vamos aqui nesta postagem mostrar o passo a passo para transferência de propriedade de uma embarcação no Rio de Janeiro tendo em vista a imposição legal do registro no Cartório Marítimo. Deixo bem claro que não concordo com essa imposição absurda. Mas como o registro é obrigatório vou informar os procedimentos necessários no sentido de evitar idas ao cartório no centro do Rio só para buscar informações, como aconteceu comigo.
Alguns esclarecimentos:
1- O Cartório Marítimo registra apenas o negócio de transferência de propriedade de embarcações. Não importa tamanho ou valor.
2- Cobra uma taxa altíssima para esse registro conforme tabela própria.
3- Agora é realmente obrigatório o registro no cartório marítimo antes de dar entrada na transferência de propriedade da embarcação na Capitania dos Portos (www.cprj.mar.mil.br)
4- O cartório marítimo faz exigências de assinaturas e solicita documentos que a CPRJ não exige. Fique atento ao passo a passo.
Passo a passo:
1- Ao comprar ou vender uma embarcação certifique-se que a mesma esteja devidamente quitada e liberada para transferência. Em caso de embarcação é necessário o documento físico de quitação e liberação da embarcação caso tenha sido financiada. Somente feche negócio com essa documentação em mãos caso a embarcação tenha sido financiada.
2- O documento de transferência (verde) deverá ser preenchido corretamente e deverá receber as seguintes assinaturas: ( O documento de transferência tem prazo de validade, não dê entrada no cartório marítimo se estiver vencido pois vão te cobrar a taxa, vai cair em exigência e você terá de fazer novo documento na Capitania dos Portos e colher todas as assinaturas novamente e dar nova entrada no cartório marítimo pagando novamente a taxa ).
2.1- Assinatura do proprietário VENDEDOR com firma reconhecida por AUTENTICIDADE
2.2- Se houver CO-PROPRIETÁRIO, este também deverá assinar (no verso do documento, colocando o DE ACORDO) e também deverá ter a firma reconhecida por AUTENTICIDADE.
2.3- Agora vem a primeira pegadinha do cartório marítimo: Deverão constar nome e identificação ( identidade e CPF), com respectivas assinaturas, de DUAS TESTEMUNHAS no verso do documento e as firmas também deverão ser reconhecidas, podendo ser por SEMELHANÇA.
3- O cartório marítimo vai exigir os seguintes documentos para dar entrada no registro para PESSOA FÍSICA:
- Recibo Original (Constando as características da embarcação, qualificações dos envolvidos e com QUITAÇÃO) com reconhecimento de firma do vendedor e comprador por AUTENTICIDADE e de duas testemunhas com reconhecimento de firma por SEMELHANÇA.
- CÓPIA AUTENTICADA do RECIBO depois de todas as firmas reconhecidas.
- CÓPIA AUTENTICADA da identidade e CPF do comprador e do VENDEDOR.
- CÓPIA AUTENTICADA do título de registro da embarcação na Capitania dos Portos.
- CÓPIA AUTENTICADA da identidade e CPF do requerente.
4- Agora vem a segunda pegadinha do cartório marítimo: TODAS AS AUTENTICAÇÕES E RECONHECIMENTOS REALIZADOS FORA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO DEVERÃO TER O RECONHECIMENTO ATRAVÉS DE SINAL PÚBLICO.
5- Depois de juntar todos os documentos, assinaturas, reconhecimentos e autenticações você deverá preencher um requerimento de registro no cartório marítimo que irá exigir as seguintes informações do comprador e VENDEDOR:
- Nome, nacionalidade, estado civil e profissão.
6- O prazo para devolução do documento será de 15 dias úteis da data de entrega no cartório marítimo e a taxa deverá ser paga em DINHEIRO no ato da entrega dos documentos. Você deverá ligar para saber quando ficará pronto ou se caiu em exigência.
7- Quando receber o documento no cartório marítimo você deverá proceder de fato a transferência de propriedade da embarcação na Capitania dos Portos.
Portanto, veja, se logo na transação, já consegue todos os documentos e informações necessárias para evitar transtornos posteriores, além de muitos gastos desnecessários.
O Cartório Marítimo fica na Rua Acre , 28 - Centro - Rio de Janeiro - RJ -Tel.: (21) 22533459
Terceira pegadinha: O horário de atendimento é de 9:00 às 17:00, eles informam que é até as 17:30, mas na prática só atendem até as 17:00.
Alguns esclarecimentos:
1- O Cartório Marítimo registra apenas o negócio de transferência de propriedade de embarcações. Não importa tamanho ou valor.
2- Cobra uma taxa altíssima para esse registro conforme tabela própria.
3- Agora é realmente obrigatório o registro no cartório marítimo antes de dar entrada na transferência de propriedade da embarcação na Capitania dos Portos (www.cprj.mar.mil.br)
4- O cartório marítimo faz exigências de assinaturas e solicita documentos que a CPRJ não exige. Fique atento ao passo a passo.
Passo a passo:
1- Ao comprar ou vender uma embarcação certifique-se que a mesma esteja devidamente quitada e liberada para transferência. Em caso de embarcação é necessário o documento físico de quitação e liberação da embarcação caso tenha sido financiada. Somente feche negócio com essa documentação em mãos caso a embarcação tenha sido financiada.
2- O documento de transferência (verde) deverá ser preenchido corretamente e deverá receber as seguintes assinaturas: ( O documento de transferência tem prazo de validade, não dê entrada no cartório marítimo se estiver vencido pois vão te cobrar a taxa, vai cair em exigência e você terá de fazer novo documento na Capitania dos Portos e colher todas as assinaturas novamente e dar nova entrada no cartório marítimo pagando novamente a taxa ).
2.1- Assinatura do proprietário VENDEDOR com firma reconhecida por AUTENTICIDADE
2.2- Se houver CO-PROPRIETÁRIO, este também deverá assinar (no verso do documento, colocando o DE ACORDO) e também deverá ter a firma reconhecida por AUTENTICIDADE.
2.3- Agora vem a primeira pegadinha do cartório marítimo: Deverão constar nome e identificação ( identidade e CPF), com respectivas assinaturas, de DUAS TESTEMUNHAS no verso do documento e as firmas também deverão ser reconhecidas, podendo ser por SEMELHANÇA.
3- O cartório marítimo vai exigir os seguintes documentos para dar entrada no registro para PESSOA FÍSICA:
- Recibo Original (Constando as características da embarcação, qualificações dos envolvidos e com QUITAÇÃO) com reconhecimento de firma do vendedor e comprador por AUTENTICIDADE e de duas testemunhas com reconhecimento de firma por SEMELHANÇA.
- CÓPIA AUTENTICADA do RECIBO depois de todas as firmas reconhecidas.
- CÓPIA AUTENTICADA da identidade e CPF do comprador e do VENDEDOR.
- CÓPIA AUTENTICADA do título de registro da embarcação na Capitania dos Portos.
- CÓPIA AUTENTICADA da identidade e CPF do requerente.
4- Agora vem a segunda pegadinha do cartório marítimo: TODAS AS AUTENTICAÇÕES E RECONHECIMENTOS REALIZADOS FORA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO DEVERÃO TER O RECONHECIMENTO ATRAVÉS DE SINAL PÚBLICO.
5- Depois de juntar todos os documentos, assinaturas, reconhecimentos e autenticações você deverá preencher um requerimento de registro no cartório marítimo que irá exigir as seguintes informações do comprador e VENDEDOR:
- Nome, nacionalidade, estado civil e profissão.
6- O prazo para devolução do documento será de 15 dias úteis da data de entrega no cartório marítimo e a taxa deverá ser paga em DINHEIRO no ato da entrega dos documentos. Você deverá ligar para saber quando ficará pronto ou se caiu em exigência.
7- Quando receber o documento no cartório marítimo você deverá proceder de fato a transferência de propriedade da embarcação na Capitania dos Portos.
Portanto, veja, se logo na transação, já consegue todos os documentos e informações necessárias para evitar transtornos posteriores, além de muitos gastos desnecessários.
O Cartório Marítimo fica na Rua Acre , 28 - Centro - Rio de Janeiro - RJ -Tel.: (21) 22533459
Terceira pegadinha: O horário de atendimento é de 9:00 às 17:00, eles informam que é até as 17:30, mas na prática só atendem até as 17:00.
TABELA COM OS VALORES DAS TAXAS COBRADAS PELO CARTÓRIO MARÍTIMO - RJ
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA REGISTRO NO CARTÓRIO MARÍTIMO
BOA SORTE!
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Viva a Vela Popular!
O passeio do dia 25/01/2014 foi ótimo. Desta vez contamos com uma flotilha 100% maior que da última vez quando foram apenas dois caiaques, o meu e o do Genilson (Hidroglassrio.blogspot.com). Fico muito feliz em constatar o crescimento da Vela Popular. Agora fomos em quatro barcos sentindo falta de vários outros. Ainda contamos com a participação das esposas e amigos. E viva a Vela Popular e todos os velejadores. Enquanto a vela tradicional sucumbe em todo o mundo, devagarinho, a Vela Popular vem crescendo e conquistando um espaço importante nessa nova realidade global. Vamos continuar velejando e tendo a certeza de que o melhor barco do mundo é o seu mesmo, pois só ele pode proporcionar, a você, a alegria de velejar.
Foto (cedida por Genilson Andrade) no momento da saída da Ilha da Madeira, aparecem 3 dos quatro caiaques. Na foto temos, da esquerda para a direita: Karla, Marcelo Maia, Pinon, Genilson e Danilo.
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